Cartas A Legba
Um misterioso pacote de cartas entregue à escritora Susan Willis é o ponto de partida deste livro que, por meio da reprodução dessas cartas, conta a história de um relacionamento amoroso. Susan se apaixonou pela prosa da Bela Adormecida – pseudônimo utilizado pela autora das cartas, cuja identidade é desconhecida – e mergulhou fundo em seus múltiplos significados. O resultado desse arrebatamento é o surpreendente Cartas a Legba.
Carregadas de desejo, as cartas desenvolvem em tom de fábula a trajetória do amor entre Bela e Legba, seu amante e destinatário. Ousadas e provocativas, as cartas desafiam o receptor, o censuram e o elogiam, terminando sempre com um convidativo “a seguir”, que instiga a leitura da carta seguinte.
Bela registra os acontecimentos de sua vida, entremeando-os com relatos de seus sentimentos. Dessa forma, não se furta a dividir com o amante aspectos de seu cotidiano, como o trabalho e as mudanças de estação. A aparente simplicidade de sua fábula encobre a complexidade de sentimentos e subjetividades presentes nas cartas. A autora se apresenta como uma mulher multifacetada, capaz de encarnar vários papéis e nada inocente.
O posfácio do livro, escrito por Maria Elisa Cevasco, traduz os sentimentos de Bela e gera uma identificação imediata com o público leitor, especialmente o feminino. Quem nunca tentou dar sentido à experiência do amor, entendê-la, recontá-la? Para Maria Elisa, além da história, sobressai nas cartas “a dor enorme de dizer e, ao dizer, limitar e negar”.
A coragem de Bela está em assumir de forma escancarada seus desejos. Nesse sentido, Cartas a Legba cumpre um papel emancipador. Sua beleza está, nas palavras de Maria Elisa, em empreender a “tarefa necessária e impossível de tentar explicar o que se recusa a ser contido por palavras”.
Sobre Susan Willis
É professora associada do programa de literatura americana da Duke University, na Carolina do Norte. Seus cursos abordam temas como cultura popular e expressão literária de minorias. Além de Cartas a Legba, obra organizada por Susan Willis, a Boitempo Editorial lança Evidências do real, de sua autoria.
Sobre Maria Elisa Cevasco
É doutora em Letras pela Universidade de São Paulo e professora associada de Estudos Culturais e Literaturas em Língua Inglesa na mesma universidade. Publicou, pela Boitempo Editorial, o livro Dez lições sobre estudos culturais (2000).
Carregadas de desejo, as cartas desenvolvem em tom de fábula a trajetória do amor entre Bela e Legba, seu amante e destinatário. Ousadas e provocativas, as cartas desafiam o receptor, o censuram e o elogiam, terminando sempre com um convidativo “a seguir”, que instiga a leitura da carta seguinte.
Bela registra os acontecimentos de sua vida, entremeando-os com relatos de seus sentimentos. Dessa forma, não se furta a dividir com o amante aspectos de seu cotidiano, como o trabalho e as mudanças de estação. A aparente simplicidade de sua fábula encobre a complexidade de sentimentos e subjetividades presentes nas cartas. A autora se apresenta como uma mulher multifacetada, capaz de encarnar vários papéis e nada inocente.
O posfácio do livro, escrito por Maria Elisa Cevasco, traduz os sentimentos de Bela e gera uma identificação imediata com o público leitor, especialmente o feminino. Quem nunca tentou dar sentido à experiência do amor, entendê-la, recontá-la? Para Maria Elisa, além da história, sobressai nas cartas “a dor enorme de dizer e, ao dizer, limitar e negar”.
A coragem de Bela está em assumir de forma escancarada seus desejos. Nesse sentido, Cartas a Legba cumpre um papel emancipador. Sua beleza está, nas palavras de Maria Elisa, em empreender a “tarefa necessária e impossível de tentar explicar o que se recusa a ser contido por palavras”.
Sobre Susan Willis
É professora associada do programa de literatura americana da Duke University, na Carolina do Norte. Seus cursos abordam temas como cultura popular e expressão literária de minorias. Além de Cartas a Legba, obra organizada por Susan Willis, a Boitempo Editorial lança Evidências do real, de sua autoria.
Sobre Maria Elisa Cevasco
É doutora em Letras pela Universidade de São Paulo e professora associada de Estudos Culturais e Literaturas em Língua Inglesa na mesma universidade. Publicou, pela Boitempo Editorial, o livro Dez lições sobre estudos culturais (2000).
Características | |
Autor | SUSAN WILLIS |
Biografia | Um misterioso pacote de cartas entregue à escritora Susan Willis é o ponto de partida deste livro que, por meio da reprodução dessas cartas, conta a história de um relacionamento amoroso. Susan se apaixonou pela prosa da Bela Adormecida – pseudônimo utilizado pela autora das cartas, cuja identidade é desconhecida – e mergulhou fundo em seus múltiplos significados. O resultado desse arrebatamento é o surpreendente Cartas a Legba. Carregadas de desejo, as cartas desenvolvem em tom de fábula a trajetória do amor entre Bela e Legba, seu amante e destinatário. Ousadas e provocativas, as cartas desafiam o receptor, o censuram e o elogiam, terminando sempre com um convidativo “a seguir”, que instiga a leitura da carta seguinte. Bela registra os acontecimentos de sua vida, entremeando-os com relatos de seus sentimentos. Dessa forma, não se furta a dividir com o amante aspectos de seu cotidiano, como o trabalho e as mudanças de estação. A aparente simplicidade de sua fábula encobre a complexidade de sentimentos e subjetividades presentes nas cartas. A autora se apresenta como uma mulher multifacetada, capaz de encarnar vários papéis e nada inocente. O posfácio do livro, escrito por Maria Elisa Cevasco, traduz os sentimentos de Bela e gera uma identificação imediata com o público leitor, especialmente o feminino. Quem nunca tentou dar sentido à experiência do amor, entendê-la, recontá-la? Para Maria Elisa, além da história, sobressai nas cartas “a dor enorme de dizer e, ao dizer, limitar e negar”. A coragem de Bela está em assumir de forma escancarada seus desejos. Nesse sentido, Cartas a Legba cumpre um papel emancipador. Sua beleza está, nas palavras de Maria Elisa, em empreender a “tarefa necessária e impossível de tentar explicar o que se recusa a ser contido por palavras”. Sobre Susan Willis É professora associada do programa de literatura americana da Duke University, na Carolina do Norte. Seus cursos abordam temas como cultura popular e expressão literária de minorias. Além de Cartas a Legba, obra organizada por Susan Willis, a Boitempo Editorial lança Evidências do real, de sua autoria. Sobre Maria Elisa Cevasco É doutora em Letras pela Universidade de São Paulo e professora associada de Estudos Culturais e Literaturas em Língua Inglesa na mesma universidade. Publicou, pela Boitempo Editorial, o livro Dez lições sobre estudos culturais (2000). |
Comprimento | 21 |
Editora | BOITEMPO |
ISBN | 9788575591130 |
Largura | 13 |
Páginas | 104 |